Renascendo como Fênix

Milhares de mãos ensanguentadas mancham o cárcere minha alma
Lá estão aprisionados todos os meus sonhos que com lágrimas ecoam pela liberdade.
A imagem quase cadavérica dele, do sofrimento dele é algo que lamentarei para todo o sempre
A hipocrisia minha em lhe dizer conselhos que não os sigo, corta meu ego como uma navalha cega.
Então que a navalha me corte, me corte da pior maneira que eu me afogue nessa hemorragia da auto piedade para que ela jamais volte
É esse o preço a ser pago pela minha auto destruição
Antes de me mar se ame, você é uma pessoa maravilhosa,
Não posso dar chance alguma a quem quando estava bem não dei
Agora que estou mal, não preciso de alguém pior
Estas hipócritas palavras caíram como um raio sob mim e deram o choque de realidade que tanto precisava.
Mas a dor de ver aquele cadáver vivo na minha frente por um sentimento que nutre por mim, vai prevalecer
E eu que me achava um cadáver vivo, me sinto forte, de alguma forma ver aquele homem naquele estado deplorável me deu vida
Não sei se me sinto culpada por acordar para mim através do sofrimento dele, ou agradecida a vida por me mostrar ele.
Faço de hoje a minha missão
Me melhorar, me ajudar, me amar
Para me redimir perante aquele que por mim sofre
Fico endividada com ele
Através de sua cadavérica imagem eu renasci das cinzas.

A eternidade está em meus olhos
Cada lágrima, cada pena, cada labareda foi deixada para trás
Nunca mais deixarei de lutar
A cada morte renasço mais forte
Minhas garras ficam cada vez mais afiadas
E as usarei para dilacerarei todos os problemas dessa vida
O preço de parar de voar é alto demais
Por mais que a chuva atrapalhe minha jornada
Eu tenho que voar para meu destino
Coragem e ambição serão meus guias

Como a fênix eu renasço nas cinzas dos problemas dessa vida
Não preciso de reconhecimento ou fama
Sei bem quem eu sou
Sei que o talento que tenho e sem esforço esse talento morre
Mas como fênix que sou ninguém vai conseguir me parar
Podem até me matar, mas sempre renascerei
Ser fênix é conseguir renascer dos próprios medos
Renascer de si mesma
Em meu braço minha tatuagem que me faz lembrar que eu sou

A eternidade está em meus olhos
Cada lágrima, cada pena, cada labareda foi deixada para trás
Nunca mais deixarei de lutar
A cada morte renasço mais forte
Minhas garras ficam cada vez mais afiadas
E as usarei para dilacerarei todos os problemas dessa vida
O preço de parar de voar é alto demais
Por mais que a chuva atrapalhe minha jornada
Eu tenho que voar para meu destino
Coragem e ambição serão minhas bussolas

Ainda tenho que me libertar da gaiola de mim mesma
Para cruzar os céus aonde não terá limites para minhas asas brilharem
Ainda me redimirei de mim mesma, de todo mal que eu fiz a mim
Mas não mais agonizarei em meus problemas
É hora de sacudir as cinzas
E transpor as leis mesquinhas dos mortais
Não mais vou satisfazer os egos destrutivos humanos
Nasci para renascer, nasci para mostrar que é possível
Que é possível com um choque na alma trazer a luz na escuridão
E minha amada virtude transformar toda dor em emoção
Transformar a dor numa canção

A eternidade está em meus olhos
Cada lágrima, cada pena, cada labareda foi deixada para trás
Nunca mais deixarei de lutar
A cada morte renasço mais forte
Minhas garras ficam cada vez mais afiadas
Por mais que a chuva atrapalhe minha jornada
Eu tenho que voar para meu destino
Coragem e ambição serão minhas bussolas a me guiar
Não adianta me destruir
Cada vez que sou destruída volto mais forte
E minhas chamas queimarão o ego de meus opressores
Eles cairão diante de minha inesperada vitória
É hora de renascer agora
É hora de voar alto e fazer minhas asas brilharem mais do que o sol
Clarisse Kempoviki