quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Liberdade


Ó liberdade
Ó busca pela que todo ser vivente sonha
Desde através da natureza
Até as selvas de pedra
Todo ser vivente
Clama
Ó liberdade
Ó liberdade
Para os animais presos em cativeiro
Eles clamam
Ó liberdade
Para todo ser humano que sofre
Clamamos
Ó liberdade
Liberta-me do sofrimento que me aflige
Para as pessoas encarceradas
Sejam pelo delito que cometeram
Elas clamam
Ó liberdade
Pela liberdade que todas mães clamam pela felicidade de seus filhos
Ó liberdade
Liberta-nos dos monstros de nosso passado
Ó liberdade
Pelas pessoas cuja a sua liberdade individual fora encarceradas
Elas clamam arduamente
Ó liberdade
Pelas pessoas que estão presas em corpos errados
Elas clamam com sangue em sua alma
Ó liberdade
Talvez o grito dessas pessoas encarceradas em corpos errados
Sejam os mais tristes
Elas são não suportam a si mesmas
A sociedade apenas engolem elas
Muitas vezes seu pior castigo seja a solidão
Aí vem aquele grito
Que em seus corações começam numa triste sinfonia
Mas uma sinfonia com um toque de beleza
Cuja a esperança nos corações as fazem gritar
Ó liberdade
Liberta dos  monstros que guardamos dentro de nos mesmos
Ó liberdade
Liberta-me deste corpo estranho
Assim como os mutilados fazem
Ó liberdade
No final das contas
Todo ser humano que nasce
Já nasce com esse grito dentro de suas almas
O grito de liberdade
Talvez a felicidade plena nem exista
O que existe é a esperança
E a busca da liberdade que cada um de nos necessitamos
E essa eterna busca é o que nos mantém vivos
Até que a esperança se torne uma dor sem fim
E se acabe
Aí o ultimo grito de liberdade é dado para todo o sempre
Clarisse Kempowski 

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